terça-feira, 10 de junho de 2014

A chave na porta

A chave na porta
Lygia Fagundes Telles

A chuva fina. E os carros na furiosa descida pela ladeira, nenhum táxi? A noite tão escura. E aquela árvore solitária lá no fim da rua, podia me abrigar debaixo da folhagem mas onde a folhagem? Assim na distância era visível apenas o tronco com os fios das pequeninas luzes acesas, subindo em espiral na decoração natalina. Uma decoração meio sinistra, pensei. E descobri, essa visão lembrava uma chapa radiográfica revelando apenas o esqueleto da árvore, ah! tivesse ela braços e mãos e seria bem capaz de arrancar e atirar longe aqueles fios que deviam dar choques assim molhados.

— Quer condução, menina?

Recuei depressa quando o carro arrefeceu a marcha e parou na minha frente, ele disse menina? O tom me pareceu familiar. Inclinei-me para ver o motorista, um homem grisalho, de terno e gravata, o cachimbo aceso no canto da boca. Mas espera, esse não era o Sininho? Ah! é claro, o próprio Sininho, um antigo colega da Faculdade, o simpático Sininho! Tinha o apelido de Sino porque estava sempre anunciando alguma novidade. Era burguês mas dizia-se anarquista.

— Sininho, é você!

Ele abriu a porta e o sorriso branquíssimo, de dentinhos separados.

— Um milagre, eu disse enquanto afundava no banco com a bolsa e os pequenos pacotes. Como conseguiu me reconhecer nesta treva?

— Estes faróis são poderosos. E olha que já lá vão quarenta anos, menina. Quarenta anos de formatura! Aspirei com prazer a fumaça do cachimbo e que se misturava ao seu próprio perfume, alfazema? E não parecia ter envelhecido muito, os cabelos estavam grisalhos e a face pálida estava vincada mas o sorriso muito claro não era o mesmo? E me chamava de menina, no mesmo tom daqueles tempos. Acendi um cigarro e estendi confortavelmente as pernas, mas espera, esse carrão antiquado não era o famoso Jaguar que gostava de exibir de vez em quando?

— O próprio.

Fiquei olhando o belo painel com o pequeno relógio verde embutido na madeira clara.

— Você era rico e nós éramos pobres. E ainda por cima a gente lia Dostoievski.

— Humilhados e ofendidos!

Rimos gostosamente, não era mesmo uma coisa extraordinária? Esse encontro inesperado depois de tanto tempo. E em plena noite de Natal. Contei que voltava de uma reunião de amigos, quis sair furtivamente e para não perturbar inventei que tinha condução. Quando começou a chuva.

—Acho essas festas tão deprimentes, eu disse.

Ele então voltou-se para me ver melhor. Dei-lhe o meu endereço. No farol da esquina ele voltou a me olhar. Passou de leve a mão na minha cabeça mas não disse nada. Guiava como sempre, com cuidado e sem a menor pressa. Contou que voltava também de uma reunião, um pequeno jantar com colegas mas acrescentou logo, eram de outra turma. Tentei vê-lo através do pequeno espelho entortado, mas não era incrível? Eu me sentir assim com a mesma idade daquela estudante da Academia. Outra vez inteira? Inteira. E também ele com o seu eterno carro, meu Deus! na noite escura tudo parecia ainda igual ou quase. Ou quase, pensei ao ouvir sua voz um tanto enfraquecida, rateando como se viesse de alguma pilha gasta. Mas resistindo.

— Quarenta anos como se fossem quarenta dias, ele disse. Você usava uma boina.

— Sininho, você vai achar isso estranho mas tive há pouco a impressão de ter recuperado a juventude. Sem ansiedade, ô! que difícil e que fácil ficar jovem outra vez.

Ele reacendeu o cachimbo, riu baixinho e comentou, ainda bem que não havia testemunhas dessa conversa. A voz ficou mais forte quando recomeçou a falar em meio das pausas, tinha asma? Contou que depois da formatura foi estudar na Inglaterra. Onde acabou se casando com uma colega da universidade e continuaria casado se ela não tivesse inventado de se casar com outro. Então ele matriculou o filho num colégio, tiveram um filho. E em plena depressão ainda passou por aquela estação no inferno, quando teve uma ligação com uma mulher casada. Um amor tão atormentado, tão louco, ele acrescentou. Vivemos juntos algum tempo, ela também me amava mas acabou voltando para o marido que não era marido, descobri mais tarde, era o próprio pai.

— O pai?!

— Um atroz amor de perdição. Fiquei destrambelhado, desandei a beber e sem outra saída aceitei o que me apareceu, fui lecionar numa pequena cidade afastada de Londres. Um lugar tão modesto mas deslumbrante. Deslumbrante, ele repetiu depois de um breve acesso de tosse. Nos fins de semana viajava para visitar o filho mas logo voltava tão ansioso. Fiquei muito amigo de um abade velhíssimo, Dom Matheus. Foi ele que me deu a mão. Conversávamos tanto nas nossas andanças pelo vasto campo nas redondezas do mosteiro. Recomecei minhas leituras quando fui morar no mosteiro e lecionar numa escola fundada pelos religiosos, meus alunos eram camponeses.

— Você não era ateu?

— Ateu? Era apenas um ser completamente confuso, enredado em teias que me tapavam os olhos, os ouvidos... Fiquei por demais infeliz com o fim do meu casamento e não me dei conta disso. E logo em seguida aquele amor que foi só atormentação. Sofrimento. Aos poucos, na nova vida tão simples em meio da natureza eu fui encontrando algumas respostas, eram tantas as minhas dúvidas. Mas o que eu estou fazendo aqui?! me perguntava. Que sentido tem tudo isto? Ficava muito em contato com os bichos, bois. Carneiros. Fui então aprendendo um jogo que não conhecia, o da paciência. E nesse aprendizado acabei por descobrir... (fez uma pausa) por descobrir...

Saímos de uma rua calma para entrar numa travessa agitada, quase não entendia o que ele estava dizendo, foi o equilíbrio interior que descobriu ou teria falado em Deus?

— Depois do enterro de Dom Matheus, despedi-me dos meus amigos, fui buscar meu filho que já estava esquecendo a língua e voltei para o Brasil, a gente sempre volta. Voltei e fui morar sabe onde? Naquela antiga casa da rua São Salvador, você esteve lá numa festa, lembra?

— Mas como podia esquecer? Uma casa de tijolinhos vermelhos, a noite estava fria e vocês acenderam a lareira, fiquei tão fascinada olhando as labaredas. Me lembro que quando atravessei o jardim passei por um pé de magnólia todo florido, prendi uma flor no cabelo e foi um sucesso! Ah, Sininho, voltou para a mesma casa e este mesmo carro...

Ele inclinou-se para ler a tabuleta da rua. Empertigou-se satisfeito (estava no caminho certo) e disse que os do signo de Virgem eram desse jeito mesmo, conservadores nos hábitos assim no feitio dos gatos que simulam um caráter errante mas são comodistas, voltam sempre aos mesmos lugares. Até os anarquistas, acrescentou zombeteiro em meio de uma baforada.

Tinha parado de chover. Apontei-lhe o edifício e nos despedimos rapidamente porque a fila dos carros já engrossava atrás. Quis dizer-lhe como esse encontro me deixou desanuviada mas ele devia estar sabendo, eu não precisava mais falar. Entregou-me os pacotes. Beijei sua face em meio da fumaça azul. Ou azul era a névoa?

Quando subia a escada do edifício, dei por falta da bolsa e lembrei que ela tinha caído no chão do carro numa curva mais fechada. Voltei-me. Espera! cheguei a dizer. E o Jaguar já seguia adiante. Deixei os pacotes no degrau e fiquei ali de braços pendidos: dentro da bolsa estava a chave da porta, eu não podia entrar. Através do vidro da sua concha, o porteiro me observava. E me lembrei de repente, rua São Salvador! Apontei para o porteiro os meus pacotes no chão e corri para o táxi que acabava de estacionar.

— É aqui! Quase gritei assim que vi o bangalô dos tijolinhos. Antes de apertar a campainha, fiquei olhando a casa ainda iluminada. Não consegui ver a garagem lá no fundo, mergulhada na sombra mas vislumbrei o pé de magnólia, sem as flores mas firme no meio do gramado. Uma velhota de uniforme veio vindo pela alameda e antes mesmo que ela fizesse perguntas, já fui me desculpando, lamentava incomodar assim tarde da noite mas o problema é que tinha esquecido a bolsa no carro do patrão, um carro prateado, devia ter entrado há pouco. Ele me deu carona e nessa bolsa estava a minha chave. Será que ela podia?...

A mulher me examinou com o olhar severo. Mas que história era essa se o patrão nem tinha saído e já estava até se recolhendo com a mulher e os gêmeos? Carro prateado? Como esqueci a bolsa num carro prateado se na garagem estavam apenas os carros de sempre, o bege e o preto?

— Decerto a senhora errou a casa, dona, ela disse e escondeu a boca irônica na gola do uniforme. Em noite de tanta festa a gente faz mesmo confusão...

Tentei aplacar com as mãos os cabelos que o vento desgrenhou.

— Espera, como é o nome do seu patrão?

— Doutor Glicério, ora. Doutor Glicério Júnior.

— Então é o pai dele que estou procurando, estudamos juntos. Mora nesta rua, um senhor grisalho, guiava um Jaguar prateado...

A mulher recuou fazendo o sinal-da-cruz:

— Mas esse daí morreu faz tempo, meu Deus! É o pai do meu patrão mas ele já morreu, fui até no enterro... Ele já morreu!

Fechei o casaco e fiquei ouvindo minha voz meio desafinada a se enrolar nas desculpas, tinha razão, as casas desse bairro eram muito parecidas, Devo ter me enganado, é evidente, fui repetindo enquanto ia recuando até o táxi que me esperava.

O motorista tinha o rádio ligado numa música sacra. Pedi-lhe que voltasse para o ponto.

Já estava na escada do edifício quando o porteiro veio ao meu encontro para avisar que um senhor tinha vindo devolver a minha bolsa:

— Não é esta?

Fiz que sim com a cabeça. Quando consegui falar foi para dizer, Ah! que bom. Abri a bolsa e nela afundei a mão mas alguma coisa me picou o dedo. Fiz nova tentativa e dessa vez trouxe um pequeno botão de rosa, um botão vermelho enredado na correntinha do chaveiro. Na extremidade do cabo curto, o espinho. Pedi ao porteiro que depois levasse os pacotes e subi no elevador.

Quando abri a porta do apartamento tive o vago sentimento de que estava abrindo uma outra porta, qual? Uma porta que eu não sabia onde ia dar mas isso agora não tinha importância. Nenhuma importância, pensei e fiquei olhando o perfil da chave na palma da minha mão. Deixei-a na fechadura e fui mergulhar o botão no copo d'água. Agora desabrocha! pedi e toquei de leve na corola vermelha.

Debrucei-me na janela. Lá embaixo na rua, a pequena árvore (parecida com a outra) tinha a mesma decoração das luzes em espiral pelo tronco enegrecido. Mas não era mais a visão sinistra da radiografia revelando na névoa o esqueleto da árvore, ao contrário, o espiralado fio das pequeninas luzes me fez pensar no sorriso dele, luminoso de tão branco.

Texto extraído do livro “Invenção e Memória”, Editora Rocco – Rio de Janeiro, 2000, pág. 89.

Conheça Lygia Fagundes Telles e sua obra visitando "Biografias".



terça-feira, 21 de maio de 2013

Fábulas da turma 1º ano D Cora Coralina

A Paca e O Leão
Uma paca andava no bosque quando o leão se aproximou e ameaçou atacar.
A Paca rogou para ele não a matar. 

Depois de muitos pedidos de Clemência o leão ficou com piedade da paca e a deixou ir. 
__muito obrigado Senhor Leão, eu fico lhe devendo um favor.  
Depois de muito tempo a Paca andava no Bosque quando avistou alguns caçadores tentando capturar o leão. Então teve uma ideia; distrair os caçadores, no mesmo instante  deixaram o Leão e foram atrás da Paca e com o barulho o Leão acordou e rosnou fazendo com que os caçadores fossem embora.
E eles se tornaram amigos. 

Não basta ser forte, é preciso ter amigos.

Rafael Leite e Rodrigo Moura 


 
 O cavalo e o porco
 

Longe da cidade havia uma grande fazenda onde morava um cavalo muito bonito que chamava atenção dos moradores da cidade e das fazendas vizinhas. Além dos cavalos havia vários animais na fazenda, como vacas, galinhas e porcos.
Todos os dias o cavalo do fazendeiro corria ao amanhecer no pasto, porém  um certo dia o fazendeiro acordou e não viu seu cavalo no pasto. Dirigiu-se ao celeiro para pegar uma sela e deparou seu cavalo no chão, o fazendeiro chamou o melhor veterinário que ao chegar na fazenda constatou que o cavalo estava muito doente e era preciso sacrifica-lo para não transmitir a doença para os outros animais.
O fazendeiro ficou muito triste por sacrificar o cavalo, mas ele aceitou, o veterinário viria na manhã seguinte para sacrifica-lo.

 Ao anoitecer o porco que morava na fazenda disse que havia ouvido o que o veterinário disse, e que o cavalo não podia deixa isso acontecer, pois ele teria que cuidar de sua família e seus filhos e era o animal mas importante da fazenda. 
Pela manhã o fazendeiro e o veterinário se dirigiram ao pasto e depararam com o  cavalo correndo. O fazendeiro ficou tão feliz e decidiu matar o porco para comemorar a saúde de seu cavalo.
Nunca meta o nariz onde não é chamado.


 Jair de Oliveira Junior e Rodrigo Ribeiro de Carvalho



  A vaca e a égua
A vaca e a égua viviam juntas no mesmo pasto. A égua ficou com muita raiva porque a vaca recebia mais tratamento do que ela. 

Então a vaca disse :
__ Eu recebo mais tratamento porque eu sou mais querida nesse curral, já vocẽ se acha com o minímo que tem.
__ Não, você é uma vaca muito caipira por isso todos te adoram.

A vaca saiu gritando:
 __ A égua mal chegou no pasto e começou a se achar e me chamar de caipira .
A égua com raiva da vaca pulou em cima dela e começaram a brigar. o fazendeiro chegou e percebeu que a égua estava causando muita confusão,  então vendeu-a  para o seu vizinho.
No outro dia a vaca estava passeando e viu a égua brigando com outra vaca. Alguns dias se passaram e o coportamento da égua não mudou, então numa bela manha de segunda-feira a vaca avista o caminhão de um frigorífico de cavalos encostar na porta do curral.

Não há lugar para quem vive se encomodando com a vida alheia. 

 katrine e myllena 1°D



 O macaco e o Tigre 

No alto de uma montanha dois animais estavam conversando. 
O tigre dizia ao macaco:
__Você que é tão rápido e inteligente faria uma aposta comigo?
__Que tipo de aposta você gostaria de fazer.
__Se você descer da árvore e me trazer um peixe, eu não deixo nenhum predador colocar as mãos em você.
__Eu aceito.
Quando o macaco desceu da árvore e entrou no rio para pegar o peixe, o tigre preparou-se para dar o bote, porém o macaco desviou.
O tigre foi arremessado para dentro do rio, e surgiu um crocodilo e o atacou.
__Quem maquina contra os outros termina fazendo mal a si próprio.


 Douglas Gilvan e Ronaldo da Silva


 A Formiga e a Aranha 
Uma formiguinha estava andando tranquilamente pela parede , quando se esbarrou com uma aranha muito folgada e brava.
__  Por favor dê-me licença ? disse a formiga.
__  Não! você não esta vendo que eu estou construindo minha obra prima?
__  mas eu estou com muita pressa e preciso passar por aqui .
__  Ah ! de a volta queridinha que daqui eu não saio .
__ Está bem, mas não demora muito tempo você vai sair , seja por bem ou por mal .
certo dia a aranha estava fazendo sua obra prima e se deparou com uma vassoura,  ficou muito assustada pois sabia que era o seu fim .
então no mesmo dia a formiguinha passando por ali viu o que aconteceu com a aranha e disse: 

__Eu avisei , ela não quis me escutar agora ela vai me servir muito bem , não vou passar forme hoje !  
 Quem hoje é o predador amanha será a caça.

 Jheniffer Amanda Lucas e Rithyelli Gonçalves Fernandes



  MEDO OU CORAGEM ?
Andando pelo zoológico, Bob o elefante avistou seu amigo Nick em apuros com medo do rato Peter, em vez de ajudá-lo finge que não vê nada.
Então quando o rato Peter se distraía Nick consegue escapar, então ele vai falar com Bob.

__Bob!Bob!Bob!
__O que foi Nick?
__Eu passei o maior sufoco com o rato e ele quase me pegou, mas conseguir escapar. E você Bob não tem medo de ratos?
__Eu não, se algum rato vir para cima de mim eu meto a tromba em cima dele.
__Nossa Bob como você é corajoso, eu gostaria de ser como você.
No outro dia Bob passeando pelo zoológico dá de cara com o rato Peter e fica tremendo de medo.
Então Nick avista Bob tremendo de medo e vai ajudá-lo, então Bob pede desculpas por não tê-lo ajudado quando ele precisou.
A vingança jamais compensa, amigo de verdade sempre está ao lado para ajudar, mesmo quando quando não fomos socorridos em outras ocasiões.


 Marcela Adressa Machado Alves, Wallace Silva da Costa 



  
 O Lobo e o Coelho 
  O lobo tinha uma fama de ser um animal muito feroz, na floresta, todos os animais tinha medo dele, para onde ele ia os animais que estava por perto se escondiam. Até que um certo dia o lobo com muita fome foi para a floresta caçar, mas ele quis causar uma boa impressão para os animais da floresta,então ele viu uma ovelha presa numa corda e decidiu ajudá-la. A ovelha saiu feliz e falou para todos que o lobo não era tão mau e que ele havia mudado.Os animais decidiram ficar amigos do lobo, até que um dia o lobo viu o coelho e eles começaram a conversar:
__Olá senhor coelho!!!
__Olá senhor lobo.
__O senhor não gostaria de ir na minha casa para um jantar hoje a noite.
__Mas é claro, será uma honra!!!
Então chegando a noite o coelho chega a casa do lobo, mas o lobo estava preparando uma armadilha, ele queria comer o coelho. então preparou um caldeirão de água fervente.
O coelho entrou na toca do lobo, o lobo deu bastante comida para o coelho e perguntou:
__Já está satisfeito senhor coelho?
__Sim senhor lobo.
então o lobo disse:
__Agora é minha vez de comer.

Nunca confie demais na mudança de quem sempre deu motivos para desconfiar.

 Mariana Terleski Maia e Natalia Alves Silva



 O leão e o tigre
O leão estava caminhando, quando foi surpreendido com um susto. Era o tigre.

Então o tigre falou:
__Você não é o melhor caçador da selva?
__Sim, sou o rei da selva.
__Por quê?
__Porque eu consegui chegar perto e assustá-lo.Vou dar um desafio para você.
__Qual?
__Mata aquela cobra. Será fácil não é?
__Sim, preste atenção como um caçador de verdade caça suas presas.
A cobra é uma naja ela tem um tipo de defesa que espirra veneno. O leão foi para pegá-la sem prestar atenção nesse detalhe, então quando o leão chegou perto da cobra ela espirrou veneno nos seus olhos cegando-o.

Nunca subestime seus inimigos.

Pedro Gabriel Correa Guimarães



O Sapo e a Flor
Era uma vez um sapo e uma flor, apesar de tanta diferença, eram melhores amigos. A flor, sempre bela e perfumada e o sapo sempre estava ao seu lado para protegê-la.
Um certo dia quando o sapo saiu para dar uma volta, a flor ouviu suas amigas dizendo:
__Como pode uma flor tão bela ser amiga de um sapo tão nojento
quando o sapo voltou de seu passeio a flor estava triste e chorando. 

Então ele disse:
__O que aconteceu minha flor?
A flor chorando responde:
__Eu ouvi minhas amigas falando mal da nossa amizade, então acho melhor a gente acabar tudo por aqui.
O sapo triste responde:
__Se é para o seu bem, eu faço qualquer sacrifício.
Então saiu sem dizer mais nada.
Dias depois a flor começou a ficar murcha e começou a morrer.
Quando o sapo voltou pra visitá-la ela estava nas últimas e disse:

 __Desculpe-me, percebi que você é a razão  de eu ainda existir.
O sapo respondeu; 
__Claro que te perdoo...
Então os dois continuaram juntos e felizes.
Nunca vá pela cabeça dos outros. Não se importe se elas falarem mau de você.
Sempre siga seu coração.


 Thais da Silva Oliveira e Thamires Silva





  O macaco à procura de um novo amor
Em uma floresta havia um macaco muito triste, pois sentia-se sozinho e feio.
Certo dia organizaram uma festa na casa do leão para ver se ele se alegrava.
O macaco chegou na festa sozinho e começou a reparar que todos os animais tinham um par, só ele que não
O leão e os outros animais, a zebra, cobra e tigre repararam que o macaco sempre vivia sozinho.
A zebra, teve um ideia, vamos arranjar uma namorada para o macaco, e todos concordaram com a ideia da zebra.
Aproximaram-se do macaco e perguntaram se ele queria arranjar uma namorada, porém ele não concordava com a ideia.
Os animais começaram a anunciar na floresta, certo dia apareceu uma girafa e perguntou para o leão __Quem está à procura de um amor?
O leão respondeu:

__ É o meu amigo macaco.
 A girafa se interessou e falou:
__ Gostaria de conhece-lo.
 O leão e os animais ficaram muito felizes. Combinaram de fazer uma festa para eles se conhecerem. A girafa era igual o macaco, também se sentia muito sozinha, os dois começaram a se relacionar.
Alguns animais que comentavam:
__ Um macaco e uma girafa!!!!?
O leão e os seus amigos responderam: 

__Não importa o tamanho, a cor e a raça, o que importa é o amor.
Até que os animais concordaram e  ficaram todos calados.
A girafa finalmente se casou com o macaco e ficaram todos felizes. A floresta ficou cada dia mais bonita cheia de animais alegres.
Não importa a raça e a cor o que importa é o amor.


 Andressa Alves Ferreira e Bruno Henrique Lucas.



 O gato e a cobra

 
O gato e a cobra foram criados juntos, depois de muito tempo na floresta eles se tornaram amigos.
Estava chegando o inverno e não tinha comida. Eles não sabiam o que fazer.
_ A cobra estava doida para comer o gato, mas eles eram muito amigos. Ela não podia fazer isso com o amigo dele mas a fome estava falando mais alto.
Até que a cobra não suportou  mais e se aproximou do gato, porém ficou com medo e se ausentou, voltando somente quando o inverno passou. A cobra pediu desculpa ao gato e continuaram amigos.

Independente da necessidade, amigo jamais destrói amigo.


 Jaine dos Santos e Jessica Maísa Campina




  O Gato e o Rato

Era uma vez um gato malvado que se achava o dono do
beco de Nova York , o nome do gato era Fred. Fred obrigava os ratinhos do beco a fazerem trabalho sujo, como roubar comida e coisas das casas ali perto, mas havia um ratinho bem valente que se chamava Jerry que vivia desobedecendo Fred e dizia que os ratinhos não eram obrigados a fazer o que Fred ordenava e que todos deveriam ser livres, mas Fred bravo com os problemas que Jerry causava , resolveu caça-lo e castiga-lo para servir de exemplo.
Um dia em uma perseguição Fred ficou preso em um cano, e Jerry com pena de Fred , resolveu ajudar se ele parasse de obrigar os ratos a fazerem as coisas para ele. Depois que Jerry tirou Fred do cano todos viveram livres e felizes para sempre.
Nunca seja mal com as pessoas, pois você nunca sabe quando precisará delas .

 Ana Carla Batista e  Marcelo da Silva.