HEMENGARDA
A
guerra entrou na minh’alma,
Quando
pra luta parti.
O
combate me trouxe a calma,
E
a dor que um dia eu senti.
Ai
de mim, oh, Hemengarda!
És
um ideal anelante!
Que
a luz da fé aqui guarda,
Sem
deixar de ser fulgurante.
Colocaste-me em castidade
E
o santo altar não profanei,
Quando
em cavaleiro negro me tornei,
O
seu amor eu conquistei.
Mas
já era hora tardia,
E
a palavra sagrada do destino
Levou-me a um triste desatino,
E
nunca mais compus um hino.
Raquel
wacheiski de Sousa.