Uma
crescente preocupação nos dias atuais é a questão da qualidade do
ensino. Cada vez mais se cobra uma quantidade maior de conhecimento
a ser alcançado pelos alunos. Com essa cobrança a sensação que
passa é que os alunos estão fracassando cada dia mais no
aprendizado. Porém é preciso atentar para a seguinte questão:
serão os alunos que estão fracassando na aprendizagem ou serão
necessários novos métodos para alcançar essa demanda? Pois a
quantidade de informação que se é exposta, a cobrança da
sociedade, a competitividade tem feito com que cada dia cresça essa
insegurança educacional. Com
tecnologia a vida se tornou mais rápida, não ter mais trabalho pra
fazer uma coisa e outra virou rotina na vida das pessoas no século
XXl e é por isso que as informações que vão recebendo dependendo
da complexidade é deixada de lado para buscar algo mais atual
simples e rápido. A
tecnologia é uma ferramenta de total importância na aquisição
desses novos conhecimentos, porém, há a necessidade de preparo para
que surta efeito positivo e não mera enxurrada de informações. É
preciso antes de qualquer coisa que se ensine o aluno a aprender, a
construir seu próprio conhecimento, sendo capaz de selecionar com
eficiência as informações úteis para seu desenvolvimento
acadêmico. O conhecimento de tal pesquisa só se faz
efeito quando o sujeito tira tempo para aprender, o conhecimento vem
de pesquisar então se o conteúdo e bem estudado e pesquisado de
maneira nenhuma haverá um fracasso.
Com a grande facilidade que a tecnologia oferece é fácil expor ideias na rede, porém antes da mesma é necessário saber ler,
saber escrever, ser um pesquisador competente. Nesse contexto a
escola já não exerce papel principal na aprendizagem do aluno,
restando lhe o papel de conduzir o aluno a construção dos mesmos,
de forma crítica e sequencial, sendo, aquisição, interpretação,
análise, compreensão e comunicação da informação. Cabe à
escola proporcionar meios de aperfeiçoamento tecnológico para que
os educadores estejam aptos a essa tarefa. Sendo assim,
faz-se urgente e necessário que se passe da fase da alfabetização
apenas para o letramento e se inclua a alfabetização digital, pois
não é mais suficiente o simples decodificar de símbolos (RONSANI,
2005).
Cursistas:
Raquel Wacheiski de Sousa
Lilian Rocha
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