quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Poesia

-->
HEMENGARDA

A guerra entrou na minh’alma,
Quando pra luta parti.
O combate me trouxe a calma,
E a dor que um dia eu senti.

Ai de mim, oh, Hemengarda!
És um ideal anelante!
Que a luz da fé aqui guarda,
Sem deixar de ser fulgurante.

Colocaste-me em castidade
E o santo altar não profanei,
Quando em cavaleiro negro me tornei,
O seu amor eu conquistei.

Mas já era hora tardia,
E a palavra sagrada do destino
Levou-me a um triste desatino,
E nunca mais compus um hino.

Raquel wacheiski de Sousa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário